quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

NOVO ATENTADO MATA POLICIAL E FERE 5 NA CIDADE PAQUISTANESA DE BANNU

Na véspera, homem-bomba matou 18 pessoas na mesma cidade. Talibãs reivindicaram autoria do ataque maior.

Fonte: AFP
Um policial morreu e cinco ficaram feridos nesta quinta-feira (13) na explosão de uma bomba em Bannu, cidade no noroeste do Paquistão, que foi alvo na véspera de outro violento atentado que matou 18 pessoas, disse a polícia local.
Na quarta-feira, os terroristas atacaram uma delegacia de polícia. Nesta quinta, os policiais foram vítimas de uma bomba de fabricação caseira, ativada por controle remoto quando um carro de patrulha passava na rua, explicou à AFP Mohammad Iftijar, chefe da polícia distrital.
Policiais observam o veículo destruído no ataque desta quinta-feira (13) na cidade paquistanesa de Bannu. (Foto: AFP)
Bannu está situada entre Peshawar, grande metrópole do noroeste paquistanês, e as zonas tribais na fronteira com o Afeganistão - entre elas o Waziristão do Norte, bastião do Movimento dos Talibãs do Paquistão (TTP).
O atentado suicida da quarta-feira foi reivindicado pelo movimento.
Conheça a História do Paquistão

Mapa do Paquistão (Foto: Wikipédia)
Nome: República Islâmica do Paquistão
Capital: Islamabad (805.249 hab.)
Visão noturna de Islamabad - capital do Paquistão (Foto: Wikipédia)
Área: 880.940 km² (34º)
População: 176,2 milhões de habitantes (6º)
Cidades mais populosas:
Karachi: 13.205.339 habitantes
Karachi - maior cidade do Paquistão (Foto: Wikipédia)
Lahore: 7.129.609 habitantes
Lahore - segunda maior cidade do Paquistão (Foto: Wikipédia)
Faisalabad: 2.880.675 habitantes
Faisalabad - 3ª maior cidade do Paquistão (Foto: Wikipédia)
Independência: 14 de agosto de 1947, da Índia Britânica
Línguas Oficiais: urdu e inglês
Religião: islâmica, com minorias cristã e hindu
Moeda:  rúpia paquistanesa
Governo: República Islâmica
Sede do Governo paquistanês, em Islamabad (Foto: Wikipédia)
PIB (paridade de poder de compra): US$ 504,3 bilhões (26º)
Expectativa de Vida: 65,5 anos
IDH (2010): 0,490 (125º)
Mortalidade Infantil: 67,5/mil nasc. (160º)
Alfabetização: 49,9% (160º)
Localização: sul da Ásia, na confluência entre a Ásia Central e o Oriente Médio.
Limites: Irã e Afeganistão (oeste); China (nordeste); Índia (leste); Mar Arábico (sul).
História
A civilização do Vale do Indu é uma das mais antigas do mundo, datando de aproximadamente 5 mil anos, e se espalhou pelo que hoje é o Paquistão. A região sofreu diversas invasões de persas, gregos, árabes (que trouxeram o Islã), turcos, afegãos e citas. O local foi disputado entre muçulmanos e hindus, desde o século VIII, e os ingleses chegaram no século XVIII, transformando a região em Colônia. A ideia da criação de um Estado que abrigasse politicamente os muçulmanos da Índia, começou a surgir no começo do século XIX. Os ideais do novo país foram lançados pelo idéólogo e político Muhammad Ali Jinnah, com o apoio da Liga Muçulmana. A nação foi constituída em agosto de 1947, contra a vontade dos líderes indianos.
Muhammad Ali Jinnah - um dos fundadores do Paquistão (Foto: Wikipédia)
Agosto de 1947
A independência da Índia britânica (de maioria hindu), dá origem ao Paquistão (de maioria muçulmana), separando nas partes Ocidental (províncias de Beluquistão, Sind, Punjab e a Fronteira Norte Ocidental) e Oriental. Dividindo os dois lados, há 1.600 km de território indiano.
Mapa da divisão do Paquistão (Foto: Wikipédia)
Em outubro do mesmo ano, uma guerra é travada contra a Índia pela conquista da Caxemira. A batalha termina em dezembro do ano seguinte, com uma resolução da ONU permitindo às pessoas da região que vivessem em ambos os países. O texto também exige um plebiscito sobre a independência da Caxemira, que nunca foi realizado. A região é dividida: dois terços ficaram com os indianos, e um terço com os paquistaneses.
Mapa da Caxemira (Foto: Wikipédia)
1965 
A segunda batalha indo-paquistanesa, é também pelo domínio da Caxemira. Ela tem início sem uma declaração formal de guerra e termina sem uma resolução militar.
Soldado paquistanês lutando na Caxemira (Foto: Wikipédia)
1971
Em uma terceira guerra entre Índia e Paquistão, o lado Oriental do Paquistão, que tinha uma cultura diferente da do lado Ocidental, se torna independente com o apoio da Índia, e passa a se chamar Bangladesh.
Soldados indianos transportando feridos durante a guerra da independência do Bangladesh (Foto: contextopolítico)
1988
Ishac Khan assume a presidência do Paquistão e promove a transição para a democracia. Benazir Bhutto vence as eleições, mas é acusada de corrupção e deposta por Khan.
Benazir Bhutto. Foto: Google Imagens
1998
Em resposta a um teste nuclear indiano, o país testa suas armas atômicas. em outubro deste ano, Pervez Musharraf é nomeado comandante-em-chefe do Exército pelo Primeiro-Ministro Nawaz Sharif.
Míssel nuclear indiano. Foto: Google Imagens
Maio de 1999
O exército paquistanês faz nova incursão na região da Caxemira. A mediação de Bil Clinto, então presidente dos EUA, obriga a retirada dos soldados e evita uma nova guerra com a Índia.
Outubro de 1999
Sharif destitui Musharraf em seu retorno de uma viagem ao Sri Lanka. Musharraf consegue aterrissar em Karachi e elabora um Golpe de Estado contra Sharif. Ele se torna chefe do Executivo e das Forças Armadas.
General Musharraf. Foto: pco.org
Dezembro de 2000
Sharif é condenado à prisão perpétua e parte rumo ao exílio na Arábia Saudita.
Junho de 2001
Musharraf se declara presidente.
Setembro de 2001
Após os atentados de 11 de setembro, nos EUA, Musharraf se torna aliado dos EUA na luta contra o terror.
Abril de 2002
Musharraf ratifica seu cargo presidencial em um controvertido plebiscito e o prorroga por cinco anos.
Outubro de 2007
Musharraf é eleito para o seu segundo mandato como presidente em votação parlamentar. O supremo bloqueia o resultado até que sejam solucionados recursos da oposição. Benazir Bhutto retorna do exílio após um pacto com Musharraf, que concede anistia a ela. No mês seguinte, é Sharif quem volta ao país após o exílio, graças a uma decisão judicial. Musharraf abdica da chefia das Forças Armadas.
Nawas Sharif. Foto: Google Imagens
Dezembro de 2007
A ex-primeira-ministra Benazir Bhutto morre em um atentado suicida, após um comício em Rawalpindi, perto de Islamabad. Além dela, pelo menos 139 pessoas morreram e 400 ficaram feridas.
Atentado que matou Benazir Bhutto. Foto: Google Imagens
Fevereiro de 2008
São realizadas eleições legislativas nas quais vence o Partido do Povo do Paquistão (PPP), de Bhutto.
Agosto de 2008
O presidente Pervez Musharraf renuncia, sob ameaças de impeachment.
Setembro de 2008
O viúvo de Bhutto, Asif Zardari, vence as eleições.
Novembro de 2008
Atentados de hotéis de Mumbai, na Índia, inflamam as relações entre as duas nações rivais, com acusações por parte dos indianos de que os autores dos atentados eram militantes paquistaneses. O governo paquistanês oferece ajuda à Índia na captura dos criminosos e também se diz vítima do terrorismo.
Outubro de 2009
Um ataque com carro-bomba mata 105 pessoas em um mercado lotado de Peshawar, horas depois da chegada da secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton, ao país. Ela anuncia mais ajuda ao Paquistão para conter o terrorismo e classifica o atentado como cruel e brutal.
Atentado terrorista no Paquistão. Foto: band.com

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

A INDÚSTRIA DO TURISMO

A prática do turismo
Em expansão no mundo inteiro, o turismo é uma atividade que propicia a entrada de divisas nos países e nos locais receptores por meio de troca de moedas estrangeiras pela moeda nacional e da compra de produtos e serviços locais. Para se tornarem mais atrativos, muitos lugares aumentam seus investimentos em modernização de aeroportos, ampliação da rede hoteleira e capacitação de agentes de turismo, que prestam informações e orientam os turistas, sejam eles nacionais ou estrangeiros. Existem muitas formas de se realizar o turismo, como o ecoturismo, o turismo rural, o turismo de negócios, de eventos (festas de padroeiros, emancipação política, festas populares como o carnaval, realização de palestras, encontros, etc.).
Monte do Galo em Carnaúba dos Dantas/RN. Importante ponto turístico do RN.
O turismo já foi muito diferente do que é hoje. Essa atividade surgiu na Inglaterra, no século XIX, como alternativa de descanso longe da agitação das cidades, que viviam o período da Revolução Industrial. Em meados daquele século, cerca de 85% da população inglesa já era urbana, e havia um grande crescimento de profissões, como advogados, médicos, engenheiros, funcionários públicos e comerciantes que podiam trabalhar nas cidades e passar os fins de semana no campo. Os moradores das cidades sonhavam com uma casa no campo, cercada de flores, árvores, rios e de tranqüilidade.
Hoje, o turismo está entre as atividades econômicas que mais cresceram desde o final da Segunda Guerra Mundial. A prática do turismo pode contribuir para a geração de emprego e renda para os moradores do local onde vá explorar essa atividade e qualquer lugar pode se tornar atrativo para a realização da prática turística, basta que haja uma força de vontade dos moradores e dos governantes.
Muitas cidades brasileiras sobrevivem apenas do FPM e das aposentadorias, além do pouco comércio e do cultivo de alguns produtos, porém a maioria delas têm grande potencial para desenvolver o turismo, porém são pouco exploradas.
Um exemplo disso seria a realização de festivais gastronômicos, pois isso faria com que as cidades mostrassem para o país e até para o mundo cardápios rotineiros para os moradores das cidades, mas desconhecidos por milhões de pessoas.
Festival gastronômico - forma de atrair turistas
Muitos agricultores, mesmo sem condições financeiras poderiam explorar suas propriedades apenas com o que elas tem de melhor, que é a natureza. Uma serra, um rio, uma gruta, uma cachoeira ou qualquer outro elemento da natureza, pode ser um fator de divisas para as pessoas.
Prática do turismo rural
As festas de padroeiro podem ser exploradas, não só com a fé das pessoas, como também por meio de realização de concursos de belezas, de bandas de músicas, de palestras, dentre outros.
Festas de Padroeiros - outra forma de se explorar o turismo
As prefeituras podem realizar também eventos fora de épocas, como as micaretas. Portanto, todos os lugares possuem algum potencial turístico.
Carnatal - uma das principais micaretas do Brasil
Mas, para atrair visitantes, é preciso garantir-lhes conforto e segurança, com uma ao rede de hotéis ou pousadas, boa infraestrutura de transportes e de comunicações, acesso fácil às informações e, principalmente, planejamento, pois se for praticar a atividade turística sem planejamento, pode ocorrer sérios problemas, tanto sociais quanto ambientais.
Um turismo mal planejado, pode acarretar o aumento do lixo no meio ambiente, a contaminação dos lençóis freáticos, por meio de produtos orgânicos e inorgânicos, a destruição de monumentos naturais e humanizados, dentre outros. O turismo mal planejado pode provocar, também, o choque entre civilizações, pois os visitantes carregam hábitos diferentes dos que predominam na comunidade que o recebe, e ele nem sempre trata com respeito essas diferenças. Uma criança catando frutas na mata ou caranguejos no mangue, ou mesmo mulheres lavando roupa na beira de um açude ou rio, pode virar um espetáculo aos olhos dos turistas, e os moradores acabam perdendo sua privacidade ao ser continuamente observados e fotografados.
O poder de compra do turista costuma encarecer a vida da população local. Na alta temporada turística, sobem os preços de alugueis, vestuário, alimentos e de outros produtos e serviços também consumidos pelos moradores dos lugares visitados.
Deve-se considerar, também, que muitos dos empregos gerados pelo turismo são sazonais. Passada a temporada, bares, restaurantes e hotéis ficam vazios, e os consumidores desaparecem das lojas. Assim, as oportunidades de trabalho costumam ir embora junto com os turistas.
Se não for bem elaborado pelas autoridades e órgãos competentes, o turismo pode gerar um grande problema da atualidade, que é a exploração sexual, principalmente de crianças e adolescentes, além do consumo de drogas.
Turismo sexual - um dos principais problemas do turismo
Então, planejamento, organização e bons lucros com a atividade turística.

sábado, 8 de janeiro de 2011

ESTUDO PREVÊ O BRASIL COMO O 4° PIB MUNDIAL EM 2050

A economia brasileira vai superar pela primeira vez a da França neste ano e já em 2013 vai ultrapassar a do Reino Unido, atingindo a sétima posição no planeta e se preparando para, em 2050, tornar-se a quarta maior economia do mundo. Mas um brasileiro terá de esperar pelo menos mais 40 anos para ter a renda média de hoje de um alemão.
Mapa do Brasil mostrando algumas das riquezas do país
Os dados fazem parte de um estudo da PricewaterhouseCoopers. Segundo o estudo, antes de 2020 as sete grandes economias emergentes já terão superado os tradicionais países do G-7 em tamanho do PIB. A constatação do levantamento é que, em meados do século, o cenário econômico mundial será bem diferente do atual, com China e Índia nos dois primeiros lugares e o atual líder - os Estados Unidos - apenas na terceira posição.
No caso do Brasil, o País subirá várias posições no ranking das maiores economias, incentivado por seu mercado doméstico e pela exportação de recursos naturais num primeiro momento. Se a comparação do PIB do Brasil for calculada em paridade de poder de compra (PPP), o País passaria da atual nona posição entre as maiores economias para a quarta, elevando PIB de US$ 2 trilhões em 2009 para US$ 9,7 trilhões em 2050.
 Agricultura - um dos motivos do crescimento econômico do Brasil
A projeção é de que já este ano o Brasil supere a França em PIB. Em 2010, já havia superado a Espanha. Em 2013, superaria o Reino Unido. Finalmente, em 2025, passaria a Alemanha - o motor da economia europeia. Em 2037, seria a vez de superar a Rússia e, em 2039, o Japão.
Em uma comparação que leve em conta a taxa de câmbio do mercado, conhecido como PIB nominal, o Brasil também chegaria em 2050 na quarta posição entre as maiores economias, com US$ 9,2 trilhões de PIB. Hoje o País ocupa a 8ª posição. Por esses cálculos, o Brasil superaria a Itália em 2017, passaria o Reino Unido em 2023 e ultrapassaria a França em 2027. Em 2032, seria a vez de superar a Alemanha e, em 2044, passaria o Japão.
Renda. O avanço do Brasil pode impressionar. Mas, para o autor do levantamento, ser a quarta maior economia do mundo não significa que a pobreza será automaticamente erradicada. 'Isso dependerá de uma política de Estado para garantir a distribuição da riqueza', afirmou ao Estado o economista John Hawksworth, chefe do grupo que realizou a projeção.
A desigualdade existente no Brasil é uma das principais ameaças ao crescimento econômico do país
Ele lembra que, hoje, um brasileiro tem em média uma renda equivalente a 22% da renda de um americano. Em 40 anos, ganhará ainda menos da metade do que será a renda de um trabalhador nos Estados Unidos.
No Brasil, a renda passaria dos atuais US$ 10 mil por ano para quase US$ 40 mil em 2050. Na prática, a renda média de um brasileiro levará mais 40 anos para alcançar a de um alemão hoje.
Em termos de expansão do PIB, a consultoria destaca que o Brasil não estará entre os líderes e, mesmo na quarta posição mundial, o País terá em 40 anos um PIB que não difere do tamanho atual da economia chinesa.
A projeção é de um crescimento de 4,4% ao ano. Mas abaixo do crescimento de México, Argentina, Indonésia, China e Índia. Ainda assim, duas vezes mais rápido que o dos Estados Unidos e quatro vezes superior ao do Japão. Em renda per capita, a expansão será de 3,3%, abaixo de 4,6% da China, 5,3% da Índia e metade da do Vietnã. 'O grande desafio do Brasil será o de manter a estabilidade e investir em infraestrutura para permitir que essa expansão possa de fato ocorrer', avalio Hawksworth .
Emergentes. Outra constatação do relatório é a nova posição dos emergentes no cenário internacional. Em 2050, os sete maiores emergentes (China, Índia, Brasil, Rússia, México, Indonésia e Turquia) terão um PIB duas vezes superior ao tradicional G-7, formado por países industrializados. Isso, se ocorrer, será uma transformação importante em comparação com 2007, quando os ricos ainda tinham uma economia três vezes maior que a dos emergentes.
Mas as projeções indicam que, antes de 2020, a China já superará os EUA em paridade de poder de compra. A crise atual já havia possibilitado à China superar o Japão e se tornar a segunda maior economia do planeta. Em PIB nominal, porém, terá de esperar até 2032.
 
Gráfico mostrando o crescimento econômico do Brasil
A grande novidade dos próximos 40 anos será a Índia, o país que mais crescerá. Em termos nominais, seu PIB será o terceiro maior do mundo, encostado ao dos Estados Unidos. Em paridade de compra, o PIB será 14% superior ao americano. Os indianos deverão superar o Japão em 2011 e o Brasil em 2014. Juntos, americanos, chineses e indianos terão 50% do PIB mundial.
Dez motivos para investir no Brasil
Entenda o que é PIB Nominal e PIB Real
PIB Nominal - permite-nos determinar o valor da produção, medido em unidades monetárias, em determinado momento do tempo, dado pelo valor agregado de todos os bens e serviços finais produzidos a preços nesse mesmo momento. No entanto, quando se procura comparar a evolução do valor da produção ao longo do tempo, importa verificar se esse valor se deve à evolução das quantidades realmente produzidas nesse período ou se é devido à evolução do preço desses bens e serviços (inflação); para isso utiliza o PIB real.
Ou seja:
O PIB nominal dá-nos o valor dos bens e serviços produzidos internamente pela economia, recorrendo-se para o cálculo das quantidades produzidas nesse período observado aos preços nesse mesmo período.
O PIB real dá-nos o valor dos bens e serviços produzidos internamente pela económica, recorrendo-se para o cálculo das quantidades produzidas no período em análise usando os preços desses bens e serviços que se encontravam em vigor num dado período de referência e assim tomado com base, isolando as alterações de preços de mercado (com se estes fossem constantes) do crescimento real do produto. Para isso utiliza-se um deflator do PIB , normalmente um índice de preços.

PIB DA ÍNDIA DEVE TER CRESCIDO ENTRE 9% E 10% NO ANO FISCAL


Bandeira da Índia
Nova Délhi (Reuters) - A economia da Índia deve crescer entre 9 e 10 por cento no próximo ano fiscal, que começa em 1° de abril, após ter crescido 8,5% no atual ano fiscal. O anúncio foi feito neste sábado pelo Primeiro-Ministro da Índia, Monmohan Singh.
Impulsionada pelo mercado interno, a economia indiana cresceu 8,9% no terceiro trimestre - cifra que coincidiu com o crescimento revisado do trimestre anterior.  A previsão de Singh está abaixo da antecipação feita anteriormente pelo governo, que era de 9 por cento. 'Apesar do contexto de incerteza global, estou feliz que nossa recuperação econômica está evoluindo muito bem', afirmou Singh durante a reunião anual de estrangeiros que residem em Nova Déli.
Bolsa de Valores de Bombaim, em Mumbai - mais antiga bolsa de valores da Ásia e a maior da Índia
'Nós esperamos que a partir do ano que vem seremos capazes de crescer entre 9 e 10 por cento.'
A Índia, a terceira maior economia da Ásia, cresceu uma média de 9,5 por cento por três anos no ano fiscal concluído em março de 2008, antes de ter sido atingida por um declínio global que provocou a desaceleração da expansão econômica para um índice de 6,7 por cento entre 2008 e 2009.
Ainda que a economia pareça ter se estabilizado, o governo de Singh vem sofrendo pressão para conter a inflação, em especial os crescentes preços de produtos.
A inflação alimentar da Índia chegou a 18,3 por cento na semana do dia 25 de dezembro. Foi a taxa mais alta em mais de um ano. Na semana anterior, o índice havia sido de 14,4 por cento.
Apesar de chuvas fora de época terem sido culpadas pela alta de legumes como cebolas e tomates, alguns analistas atribuem os motivos à baixa produtividade agrícola e a problemas na rede de transporte, após anos de reformas incipientes e de escasso investimento governamental.
Produtos alimentícios têm um peso de 14,34 por cento sob o índice de preços no atacado, considerado o principal termômetro da inflação na Índia, mas um aumento incessante nos preços de alimentos é visto como algo que pode alimentar as expectativas inflacionárias e provocar a limitação do poder de compra dos consumidores.
Taj Mahal - atração turística mais visitada da Índia
Singh não se pronunciou sobre a inflacão, mas o ministro das Finanças, Pranab Mukherjee, que discursou no mesmo evento que o primeiro-ministro, reconheceu a necessidade de controlá-la.
'Nós temos de tomar medidas para manter a inflação em um nível moderado', disse Mukherjee.
O fracasso do governo para controlar a inflação e uma série de escândalos de corrupção, entre eles um suposto esquema de fraude nas telecomunicações de 39 bilhões de dólares, acusações de corrupção ao longo do ano passado, envolvendo os Jogos da Commonwealth e o ressurgimento de um escândalo de 25 anos ligado a um contrato na área de Defesa estão reduzindo o apoio da opinião pública
Uma pesquisa realizada pelo instituto AC Nielsen no início deste mês mostrou que o governista Partido do Congresso poderia perder 40 postos no Parlamento se a eleição fosse realizada amanhã.
O primeiro-ministro Singh disse que está tentando fazer com que o seu governo seja mais transparente. 'Estamos analisando seriamente como fazer mudanças sistêmicas e garantir procedimentos mais transparentes e salvaguardas em nosso processo de governança', afirmou.
Congestionamento nas ruas de Mumbai (antiga Bombaim) - Índia
Ampliando seus conhecimentos
A Índia possui a 12ª maior economia mundial; é o maior produtor e exportador mundial de softwares do mundo, porém, apenas 6% da sua poplação tem acesso à Internet; possui a maior classe média do mundo (mais de 250 milhões), porém é o país que tem o maior número de miseráveis no planeta; a Índia é o país que há a maior "fuga de cérebros" do mundo; faz parte da Commonwealth (Comunidade Britânica das Nações), e da BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China - grupo dos cinco principais países emergentes do mundo); possui a maior indústria cinematográfica do mundo (Bollywood).
A pobreza de grande parte da população é a grande ameaça ao crescimento econômico da Índia

PIB DA CHINA CRESCEU CERCA DE 10% EM 2010, DIZ VICE-PREMIÊ

Avanço de 18,5% das vendas no varejo consolida consumo interno e contribui com até 90% da alta economia do gigante asiático, diz Li Keqiang
Pequim/Xangai (Reuters) - A economia da China cresceu cerca de 10% em 2010, com avanço de 18,5% das vendas no varejo, mostrando que o movimentoestá sendo puxado pelo consumo interno, disse o vice-premiê Li Keqiang, em declarações publicadas nesse sábado. 'A força motriz do consumo interno está crescendo, e seu aumento contribui com mais de 90% do crescimento econômico (em 2010).' Li disse a líderes empresariais em Berlim, segundo uma transcrição de seu discurso publicado no Diário do Povo. 'Temos confiança, condições e capacidade de manter a longo prazo de crescimento econômico estável e rápido', disse ele. O governador do Banco Central Zhou Xiaochuan disse também esta semana que o produto interno bruto do país cresceu cerca de 10 por cento em 2010. Li acrescentou que a China quer ampliar o consumo interno e permitir que o povo a desfrute de uma parcela maior do rápido crescimento dos próximos cinco anos. Ele também expressou confiança de que a Europa poderia superar sua crise de dívida soberana, dizendo que Pequim estava prestando atenção e oferecia sue apoio. A China prometeu publicamente que a compra da dívida pública da Grécia e da Espanha, mas se absteve de fornecer valores específicos de seus investimentos.
Xangai, exemplo da modernização e do crescimento econômico da China
Lembrando:
PIB (Produto Interno Bruto) - é toda a renda produzida dentro de um país durante o perídodo de 1 ano.
A China é um dos países que mais cresce economicamente no mundo, e junto com o Brasil a Rússia e a Índia, fazem parte da BRIC (o grupo dos cinco países emergentes mais importantes do globo).

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

RÚSSIA: TERRITÓRIO E PODER ECONÔMICO

Mapa da Rússia
A expansão do Império Russo foi iniciada pelo Czar Ivan, o Terrível (1533-1584), a partir de um principado centralizado em Moscou, e prosseguiu até o início do século XX, incorporando terras em todas as direções. A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), proclamada em 1917, herdou um imenso império, centralizado em Moscou e habitado por povos das mais diversas origens. A Federação Russa nasceu em 1991, quando a URSS deixou de existir.
Mapa do Império Russo. Fonte: historianet.com
A formação da Rússia
As planícies do centro-norte da Europa, entre o Rio Elba e os Montes Urais, constituem uma região de contato entre diferentes povos e culturas. Há milhares de anos, importantes comunidades agrícolas desenvolveram-se desde as margens do Báltico até as nascentes do Rio Dvina, cercadas por florestas primitivas, lagos e pântanos. Nas regiões mais secas das estepes, predominavam povos nômades que domesticaram o cavalo, ampliando as rotas dos pastores e seus rebanhos de ovelhas e cabras.
Os grupos étnicos-culturais da Rússia Central formaram-se ao longo dessas florestas e das estepes, a partir do contato dos agricultores do noroeste da Europa com nômades da área central. Entre esses grupos destacam-se, principalmente, os eslavos, que se originaram de grupos indo-europeus que praticavam a agricultura. Os turcomanos, originados dos povos arianos do Irã e indo-arianos da Índia, ocupavam as imensas estepes semidesérticas.
Povos eslavos
Durante os séculos VIII e IX, núcleos urbanos surgidos nessa região da Europa, tais como Novgorod e Kiev, transformaram-se em importantes entrepostos comerciais, ligando os mercados de seda do leste islâmico e os fornecedores de marfim e peles de morsas das regiões árticas da Escandinávia. Através do Rio Dnieper e do Mar Negro, os habitantes de Kiev mantinham contato com o Império Romano do Oriente (Constantinopla), sofrendo influência da cultura bizantina e convertendo-se ao cristianismo ortodoxo.
Igreja Ortodoxa Russa em Moscou
Kiev e Novgorod foram então invadidas por guerreiros vikings da Escandinávia, que se transformaram em senhores das terras russas e as repartiram entre seus descendentes nórdicos, transformando-as nos numerosos principados que existiram até o século XII. Apesar de divididos, os principados russos tinham em comum a língua, a linhagem dinástica da maioria dos príncipes, a religião católica ortodoxa e o reconhecimento da liderança do grão-príncipe de Kiev, centro cultural da região.
Kiev - Ucrânia - importante cidade do Império Russo
Entre os séculos XIII e XIV, os principados russos sofreram sucessivas invasões. Os principados do oeste foram conquistados pelos lituanos, que, unidos com os poloneses, formaram um Estado em 1386. Os principados do leste foram conquistados pelos tártaro-mongóis. Das duas frentes de invasões resultaram as influências europeias, em especial polonesas e germânicas, nos principados ocidentais, e as influências asiáticas, sobretudo muçulmanas, nos orientais.
Ivan I governou o principado de Moscóvia de 1325 a 1340, colaborando com os mongóis, mas fazendo crescer o prestígio de Moscou. No século XV, Ivan III, o Grande,  conquistou Novgorod e Kiev, libertando todos os principados russos do domínio tártaro-mongol, e unificando-os sob a autoridade de Moscou.
Ivan IV, o Terrível, expulsou definitivamente os povos tártaros, se fez coroar o primeiro "czar de todas as Rússias" e iniciou a expansão territorial do reino para o leste, massacrando ou expulsando os povos que resistiam e controlando a navegação e o comércio ao longo de toda a extensão do vale do Rio Volga. Seus sucessores iriam estender os domínios da Rússia para todas as direções.
Fonte: Observatório de Geografia. Editora Moderna.

CHUMBO CONTAMINA MAIS DE 200 CRIANÇAS NA CHINA

Incidente ocorreu perto de usinas de baterias     no leste do país.
Mais  de 200 crianças chinesas foram contaminadas com chumbo de usinas de baterias localizadas muito próximas de suas casas no leste do país, informou a mídia estatal nesta quinta-feira (6). É o mais recente de uma série de incidentes ligados à poluição por metais pesados. Depois que exames revelaram que três crianças em Gaohe, na província de Anhui, apresentava índices de chumbo no sangue, mais de 280 crianças foram examinadas, sendo que 200 delas haviam sido contaminadas, disse a agência de notícias Xinhua. Vinte e quatro delas tiveram que ser internadas.                                                                                             
Autoridades fecharam as duas fábricas apontadas como responsáveis pela intoxicação, disse o relatório. Uma das fábricas tinha apenas uma rua estreita, separando-a das residências em Gaohe, acrescentou o documento, o que viola as regras de proteção ambiental. Algumas das crianças afetadas têm apenas alguns meses de idade, informou a agência. A intoxicação com chumbo, que acumula aos poucos como resultado da exposição repetida a pequenas quantidades do elemento, pode danificar diversas partes do corpo, incluindo os sistemas nervoso e reprodutivo e os rins, e provocar a pressão alta e a anemia.                                                                                                
O chumbo é particularmente prejudicial ao cérebro em desenvolvimento de crianças pequenas, e pode causar consequências possivelmente irreversíveis, incluindo dificuldades de aprendizado e problemas de comportamento.            
O Ministério de Meio Ambiente da China pediu medidas urgentes para combater o envenenamento por metais pesados, enquanto casos de ampla contaminação provocaram reações enfurecidas da população.
Fonte: Globo.com

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

GOVERNO DE CUBA COMEÇA PROCESSO DE DEMITIR 500 MIL SERVIDORES PÚBLICOS

Demissões são parte das reformas do regime cubano feitas por Raúl Castro. Sindicalistas prometem supervisionar as demissões.
O governo de Cuba começou nesta terça-feira (4) o processo que prevêdemitir meio milhão de trabalhadores do serviço público, segundo fontes sindicais. A medida é uma das principais reformas do presidente Raúl Castro para impulsionar a economia da ilha comunista.                                                  Não ficou claro se a demissão dos funcionários do Estado tinha começado imediatamente ou se os vários ministérios estavam começando a decidir quem seriam os demitidos. O governo informou que planeja cortar 500 mil servidores públicos de sua inchada folha de pagamento até março.                                 "Cabe a nós o papel de guardiões da reestruturação do trabalho, que vai começar (na terça-feira)', disse o chefe da Federação dos Trabalhadores de Cuba, Salvador Valdés Mesa, de acordo com a estatal rádio Rebelde.               
Funcionários em frente ao Ministério do Açúcar, em Havana, nesta terça-feira (4). (Foto: AFP)     
Segundo ele, o sindicato iria supervisionar as demissões, inicialmente dirigidas aos trabalhadores dos ministérios do Açúcar, Agricultura, Construção, Saúde Pública e Turismo, para assegurar que sejam realizadas sem 'violações, paternalismo, favoritismo ou outra tendência negativa qualquer'.                     Os cortes são parte da reforma do comunismo cubano implementada por Raúl Castro, que visa acabar com problemas crônicos da economia da ilha caribenha.
Não haverá mercado para absorver demitidos, dizem analistas                                                         A economia de Cuba, duramente atingida por furacões em 2008 e pela crise financeira global, está insolvente e teve que reduzir drasticamente as importações, congelar contas bancárias locais de empresas estrangeiras e dar o calote de pagamentos a credores nos últimos dois anos.                              Raúl Castro quer reduzir o papel do Estado, ao mesmo tempo em que mantém o controle da economia, que terá uma ampliação do setor privado e um Estado que gaste menos.                                                                                     
Na maioria dos casos, os trabalhadores despedidos receberão ofertas de outros empregos, que poderão aceitar ou recusar.                                                   
O plano prevê que cerca de 200 mil trabalhadores demitidos passem a participar de cooperativas, criadas a partir de empresas atualmente controladas pelo Estado.                                                                            O governo também começou a emissão de 250 mil novas licenças para autônomos. Pela primeira vez, os trabalhadores independentes vão ser autorizados a contratar trabalhadores.                                                         
Os cubanos recebem benefícios sociais como saúde e educação gratuitas, mas ganham em média o equivalente a cerca de US$ 20 por mês.                           A segunda rodada de cortes será feita mais tarde, com pelo menos 500 mil trabalhadores sendo removidos da massa salarial do Estado ao longo dos próximos anos.                                                                                         
Os sindicatos devem 'convencer (os trabalhadores) da necessidade destas medidas para a economia do país, com a segurança de que, no final, ninguém ficará desprotegido', disse Valdés.
Autoridades disseram que o governo começou a cortar postos de trabalho já em outubro, pouco depois de Fidel Castro anunciou seu pacote de reformas.
Houve rumores não confirmados de que as demissões foram adiados enquanto o programa de licenciamento de autônomos estava sendo criado, pois o governo queria evitar excessiva movimentação social.
O governo disse que os funcionários públicos determinarão quais trabalhadores serão mantidos, com base na sua produtividade.
'Sabemos que, se não há produtividade, nunca vai haver um aumento nos salários. Então é uma medida necessária que tem de ser entendida', disse Mayda Vega, chefe de um gabinete no Ministério da Agricultura.
Fonte: Globo.com

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

SEUL SE DIZ ABERTA AO DIÁLOGO SE NORTE DESMANTELAR INSTALAÇÕES NUCLEARES

Pyongyang também demonstrou disposição de dialogar. Ano que passou foi um dos mais tensos na península coreana.
A Coreia do Sul afirmou nesta segunda-feira que está aberta ao diálogo com o Norte se o objetivo for o desmantelamento de instalações nucleares, num momento em que o enviado dos Estados Unidos para a Coreia do Norte se prepara para viajar à região para discutir como reduzir as tensões.
A Coreia do Norte também demonstrou disposição de dialogar, após um ano de confrontos que incluíram o afundamento de uma embarcação sul-coreana em março, matando 46 marinheiros, uma troca mortífera de tiros de artilharia em novembro e ameaças de guerra que afetaram os mercados financeiros em todo o mundo.

Mas um avanço pode ser algo ilusório, já que tanto a Coreia do Sul como os EUA vêm dizendo que antes de retornar à mesa de negociações querem ver provas da seriedade da Coreia do Norte para um posterior desarme - algo que vários analistas não acreditam que algum dia o governo norte-coreano vá fazer.
Exército sul-coreano faz exercício militar em Chulwon, nesta segunda-feira (3) (Foto: AP)
Em um pronunciamento pelo ano-novo, o presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, repetiu uma advertência de que o Norte receberá um 'forte e firme' golpe se optar por atacar novamente o Sul.
Os comentários de Lee foram feitos dois dias depois que o Norte, que deseja ser reconhecido como potência nuclear, pediu o fim dos confrontos e fez um chamado pelo diálogo, depois de um dos anos mais violentos na península coreana, dividida entre os dois países desde o fim da Guerra da Coreia, entre 1950 e 1953.
'Eu relembro o Norte que o caminho para a paz ainda está aberto. A porta para o diálogo ainda está aberta', disse Lee. Mas ele acrescentou: 'Armas nucleares e aventurismo militar têm de ser descartados. O Norte tem de atuar no sentido da paz e cooperação, não apenas com retórica, mas com ação.'
Cidadãos norte-coreanos participam de marcha de início de ano na praça Kim Il Sung, na capital norte-coreana, Pyongyang, nesta segunda (3) (Foto: AP)
Alguns analistas dizem que apesar de dúvidas de que haja alguma reunião em breve, o momento atual parece propenso a uma retomada positiva das conversações envolvendo seis partes --as duas Coreias, China, Japão, Rússia e EUA--, as quais vêm sendo adiadas há muito tempo.                                     
'Em profundo contraste com a situação anterior, a Coreia do Sul e o Japão são os mais céticos sobre o processo entre as seis partes', disse Baek Seung-joo, do Instituto para Análises de Defesa da Coreia. 'Mas o governo (sul-coreano) reconhece que o único canal realista de diálogo com o Norte é o das negociações com as seis partes.'                                                                
Scott Snyder, da Fundação Ásia, disse que o chamado sul-coreano pelo diálogo pode estar relacionado a uma reunião entre os presidentes da China e dos EUA no mês passado.
'Mas política em si não mudou e também não mudaram as expectativas sobre o que a Coreia do Norte tem de fazer para a retomada das negociações.'
Fonte: Globo.com

IRÃ CONVIDA DIPLOMATAS DE AGÊNCIA DA ONU A VISITAR INSTALAÇÕES NUCLEARES

O governo iraniano convidou vários embaixadores da Agência Internacional de Energia Atômica (AEIA), órgão ligado à ONU, para visitar suas instalações nucleares, disse à Reuters um importante diplomata europeu em Bruxelas, nesta segunda-feira.
O diplomata, que falou sob condição de anonimato, disse que os convites foram feitos em cartas ao embaixadores. Ele não especificou quais países foram chamados.  
As potências ocidentais querem que o Irã interrompa seu programa de enriquecimento de urânio que, segundo acusam, seria um disfarce para produção de um arsenal nuclear.
O governo de Teerã afirma que seu programa nuclear é para a geração de eletricidade.
Fonte: Notícias Terra

MUDANÇAS CLIMÁTICAS: O QUE FAZER?

O meio ambiente tem se tornado, aos poucos, uma das maiores preocupações da humanidade, senão a maior. Vários elementos contribuem para isso - por exemplo, o número crescente de doenças causadas pelos mais diferentes tipos de poluição: do ar, da terra, da água, sonora ou visual.
Mas, um dos elementos que mais têm chamado a atenção de todos é a questão das mudanças relacionadas com o clima. Desde o final da década de 1960, o mundo vem enfrentando essas mudanças. As estações do ano, antigamente bem definidas, passam a sofrer forte influência das frentes frias e ondas de calor. O período, o rítmo e a quantidade de chuvas já não são as mesmas. Temos períodos de estiagens cada vez mais prolongados e chuvas, ora muito violentas, ora em quantidade insuficiente. Cai granizo onde não acontecia. A velocidade dos ventos aumenta de forma considerável, gerando tornados e furacões.
As consequências dessas mudanças são vistas por todos: secas, inundações, deslizamentos, alagamentos - que ceifam vidas, deixam desabrigados, destroem a economia, trazem doenças, geram medo e apreensão.
A culpa de toda essa mudança, em grande parte, é do próprio homem e de sua ganância pelo poder e pelo dinheiro. Elementos que levaram milhões e até bilhões de anos para se formar, o homem destrói em poucos dias, ou até mesmo, em poucos segundos. Exemplos disso, é a destruição das grandes florestas, como é o caso da Mata Atlântica e da Floresta Amazônica.
A Mata Atlântica vem sendo destruída desde o período colonial, primeiramente decorrente da exploração do pau-brasil, seguido da cana-de-açúcar, da expansão urbana e, mais recentemente, pelo cultivo do camarão.
A Floresta Amazônica vem sendo destruída pelos garimpos, pela exploração da madeira, pela expansão dos cultivos destinados à exportação, pela expansão urbana e para a criação de pastos visando à pecuária extensiva.
Montanhas são destruídas por causa da exploração mineral, visando à extração de minerais destinadas a abastecer as indústrias. O uso de combustíveis fósseis, associados às indústrias, que lançam diariamente milhões de toneladas de gases tóxicos na atmosfera, contribuem para o surgimento de problemas como as chuvas ácidas, as ilhas de calor e a inversão térmica.
Porém, se o homem começar a reverter esses problemas, como o reflorestamento, o uso de fontes de energia pouco poluentes e renováveis, a instalação de filtros antipoluentes nas fábricas, dentre outros, a natureza pode retribuir, como foi o caso do buraco na camada de ozônio, que protege a Terra dos raios ultravioleta emitidos pelo Sol, provocando câncer de pele nas pessoas, e que vinha aumentando consideravelmente até a década de 1980. Em 1987, durante a Conferência de Montreal, foi criado o Tratado de Montreal, onde líderes mundiais se comprometeram a substituir os CFCs (clorofluorcarbono), principal gás causador da destruição da camada de ozônio, por outros gases menos poluentes. Graças a esse Tratado, a partir de 2000, os cientistas notaram a redução do buraco na camada de ozônio, e segundo previsões, nos próximos 20 anos esse buraco estará completamente fechado.
Isso mostra que se o homem começar a pensar num desenvolvimento sustentável, a Terra estará preparada para oferecer seus recursos aos habitantes do Planeta por mais milhares e milhares de anos.
Professor Marciano Dantas

domingo, 2 de janeiro de 2011

MULHER PALESTINA MORRE INTOXICADA POR GÁS LACRIMOGÊNIO

  Uma mulher morreu intoxicada por gás lacrimogêno neste sábado, depois de participar de manifestação contra o muro levantado por Israel na Cisjordânia. O fato está sendo considerado "crime de guerra" cometido pelo Estado hebreu pela Autoridade Palestina. "Condenamos este crime abominável cometido pelo exército de ocupação israelense em Bilin contra os participantes de manifestação pacífica", declarou Saeb Erakat, principal negociador palestino.
  Deverá ser catalogado como um dos crimes de guerra cometidos por Israel contra nosso povo", denunciou.
 Falecida na madrugada deste sábado, a vítima, Jawaher Abu Rahmah, 36 anos, estava em estado grave de saúde desde a tarde de sexta-feira, tendo sido enterrada neste sábado.
  O exército israelense confirmou, na sexta-feira, ter utilizado "meios de dispersão" contra 250 manifestantes que atiravam pedras em seus militares, em Bilin, sem mencionar a existência de feridos. 
  Neste sábado, um oficial israelense informou que "há uma investigação para determinar as causas exatas desta morte". 
  Abu Rahmah foi enterrada na tarde de hoje em Bilin, envolta em uma bandeira palestina e em meio a mais de 3 mil pessoas.
  As localidades vizinhas de Bilin e Nilin vêm sendo, todas as semanas, cenário de manifestações contra o muro construído por Israel na Cisjordânia. 
  Para o governo hebreu, trata-se de uma "barreira antiterrorista", mas os palestinos chamam a construção de "muro do apartheid".
  Na noite deste sábado, cerca de 200 pessoas protestaram diante da sede do ministério israelense da Defesa, em Tel Aviv, pela morte de Abu Rahmah, e mais de dez manifestantes foram detidos pela polícia por interromper o trânsito, constatou um fotógrafo da AFP
  A organização não-governamental israelense, Médicos pelos Direitos Humanos, lembrou que a utilização de gás lacrimogêneo já provocou a morte de várias pessoas durante a primeira Intifada, há duas décadas.
Fonte: Blog do Vavá da Luz

sábado, 1 de janeiro de 2011

COMEÇA A OPERAR OLEODUTO QUE TRANSPORTARÁ PETRÓLEO RUSSO À CHINA

Trecho foi projetado para escoar 15 milhões de toneladas anualmente. Ramal chinês, de mil quilômetros, parte da cidade russa de Skovorodino até a cidade chinesa de Daqing.
O oleoduto entre a Sibéria oriental e o nordeste da China, projetado para transportar 15 milhões de toneladas de petróleo anualmente, começou a operar neste sábado (1) após dois meses de testes, informou a agência oficial chinesa "Xinhua".
Uma cerimônia de inauguração marcou o início do transporte de petróleo russo por terra, que abastecerá as grandes refinarias do nordeste da China. No evento, responsáveis da seção chinesa do oleoduto pressionaram um botão de início simbolicamente, na cidade de Mohe.
O oleoduto inaugurado neste sábado é uma bifurcação de um trecho ainda mais longo, que une as jazidas de petróleo do leste da Sibéria, em Taishet, com o Oceano Pacífico. O ramal chinês, de mil quilômetros, parte da localidade russa de Skovorodino até Daqing.
O oleoduto começou a ser construído em 2006, após vários anos de discussões entre China e Japão sobre qual deveria ser seu principal itinerário, até que se optou por uma via em dois ramais para que os dois países, principais importadores de petróleo do mundo, vissem suas expectativas cumpridas.

CONFLITO NO AFEGANISTÃO

Tropas da OTAN têm duas primeiras baixas do ano no Afeganistão
 
Dois soldados da Força Internacional da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) no Afeganistão (Isaf), morreram neste sábado (1° de janeiro de 2010) no primeiro dia dia do ano de 2011, anunciou a Aliança Atlântica.
Estas são as duas primeiras mortes de militares estrangeiros anunciadas pela  Isaf em 2011. "Um soldado do Isaf morreu após a explosão de uma bomba artesanal no sul do Afeganistão", anunciou a OTAN no sábado, sem dar maiores detalhes.
Outro soldado "morreu em um ataque de insurgentes no sul do Afeganistão", acrescentou Isaf em um segundo comunicado. 
A Isaf nuca revela a identidade ou a nacionalidade dos soldados mortos em operaçõehttp://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=5182887702261420907&postID=1659468151478380602s no Afeganistão, deixando esta decisão para as autoridades dos países de onde provêm. 
Segundo contagem feita pela AFP a partir do site icasualties.org, pelo menos 711 militares da Isaf - ou seja, dois por dia, em média - morreram em operações no Afeganistão em 2010, o pior ano para os  soldados estrangeiros desde o começo do conflito, em 2001.
Cento e quarenta mil soldados da Isaf, força composta em dois terços por militares americanos, estão no Afeganistão combatendo a insurgência islâmica dos talibãs, deposto do poder em 2001.
Fonte: Globo.com
Dados sobre o Afeganistão
Área: 647,5 mil km² 
Independência: 19 de agosto de 1919 (do controle britânico)
Línguas oficiais: pashtu e dari
Religião: muçulmana
Moeda: afegani
População: 33,6 milhões
Expectativa de vida: 44,6 anos
PIB (paridade do poder de compra: US$ 23 bilhões

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